“O Alvazil de Coimbra” estreia no Centro Cultural de Verride

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O ALVAZIL DE COIMBRA CARLOS GOMES

A primeira de cinco produções que O Teatrão apresenta até dezembro é mais um espetáculo de teatro de rua e, de novo, levado à cena pelos Faunos do Rio. É, aliás, com “O Alvazil de Coimbra” que irá despedir-se do seu público a companhia alter-ego que O Teatrão criou há quatro anos e que tem regressado sempre em cada verão. Por via da chuva que se adivinha, a estreia acontece esta sexta-feira, às 21H00, não no Castelo de Montemor-o-Velho, mas no Centro Cultural de Verride.

Desta vez, o território dos Faunos alarga-se, ultrapassando o Baixo Mondego e chegando também a Soure, Pombal, Lousã, Penela e Miranda do Corvo, coincidindo – depois de acrescentadas Montemor-o-Velho, Coimbra e Figueira da Foz – com a Rede de Castelos e Muralhas do Mondego.

Depois das primeiras apresentações, esta sexta-feira, sábado e domingo, respetivamente em Montemor-o-Velho (Verride), Soure e Pombal – que sofreram ou podem sofrer alterações de local devido às previsões de chuva –, “O Alvazil de Coimbra” irá ao Castelo da Lousã, à praça 8 de Maio (Coimbra), ao Forte de Buarcos (Figueira da Foz) e ao Alto do Calvário (Miranda do Corvo), nos dois finais de semana seguintes (último de setembro e primeiro de outubro).

Em palco – e que outro melhor palco que a rua (?) – uma história com 950 anos, onde cabem tantas histórias.

“O Alvazil de Coimbra”, com dramaturgia de Deolindo Pessoa e Jorge Louraço Figueira e direção de Isabel Craveiro, resulta de um desafio lançado pela Rede de Castelos e Muralhas do Mondego para celebrar D. Sesnando Davides, figura marcante da nossa pré nacionalidade, num projeto financiada pelo programa Mais Centro.

Com o espetáculo, O Teatrão “mergulha em vários séculos de estórias reais e imaginárias”… Era uma vez um governador que uniu uma região e juntou todos os credos. Era uma vez uma família a sobreviver na guerra por entre presságios de amor e de morte. Era uma vez um país que era “uma choldra”, um país deprimido, humilhado, sem esperança e sem finança, mas cheio de viajantes sonhadores e apaixonados. Era uma vez um espetáculo que deve ser visto.

 

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