Peugeot/Citröen de Mangualde eliminou 280 postos de trabalho

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A decisão da passada sexta-feira, tomada pelo Grupo PSA – Peugeot Citroën de Mangualde – de suprimir o terceiro turno de laboração, o que levou à redução de 280 postos de trabalho, motivou um pedido de esclarecimentos  do PCP na Assembleia da República.

Para o PCP, o que se passou foi um “despedimento coletivo, imoral, inaceitável e ilegítimo desses trabalhadores”.

“À sombra das alterações de ‘flexibilização’ da legislação laboral, introduzidas sucessivamente pelos governos PS e PSD/CDS e pela convergência destas forças políticas na Assembleia da República, a PSA de Mangualde tem vindo a agravar e refinar as medidas contra os direitos dos trabalhadores e de crescente exploração”, refere o PCP, em comunicado.

A supressão do turno e redução dos postos de trabalho no Centro de Produção de Mangualde estava anunciada desde o final de maio.

Quando foi anunciado o relançamento do terceiro turno, em fevereiro de 2013, para funcionar a partir de abril desse ano, estava previsto que duraria um período mínimo de nove meses, tendo acabado por se estender por 16 meses.

Com a redução dos 280 postos de trabalho, a empresa passa a empregar cerca de 820 trabalhadores e a ter como referência uma produção de 192 veículos por dia. A PSA garantiu que os trabalhadores que agora deixaram a empresa serão privilegiados em eventuais contratações futuras.

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