Empresa de Coimbra selecionada pela União Europeia para concurso internacional

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Uma empresa tecnológica incubada no Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, está entre as 12 melhores jovens “startups” da União Europeia (UE) selecionadas para participarem num concurso internacional, em Inglaterra, na próxima semana.

A empresa LaserLeap Technologies é a única empresa portuguesa nomeada para o Tech All Stars 2004, uma iniciativa promovida pela Comissão Europeia, que vai decorrer em Londres, de terça-feira a 12 de junho, disse hoje uma fonte do IPN à agência Lusa.

Com origem no Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), a LaserLeap “concebeu um produto totalmente inovador e patenteado” com que pretende substituir a utilização de agulhas em algumas aplicações estéticas e médicas.

Para um responsável da LaserLeap, Gonçalo de Sá, a sua inclusão entre “as 12 empresas mais promissoras da Europa” representa “um marco histórico na evolução desta ‘startup’, mas também a responsabilidade de representar condignamente o advento do empreendedorismo português de base tecnológica”.

A Universidade de Coimbra e o IPN estão “de parabéns pelas condições que dão aos investigadores no processo de transferência do conhecimento científico”, salienta Gonçalo de Sá.

“A empresa desenvolveu uma tecnologia laser portátil que se encontra a comercializar desde o início de maio. Esta tecnologia pretende ter um alcance mundial, já que os seus potenciais clientes são todos os cirurgiões plásticos e dermatologistas”, segundo uma nota do IPN – Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia.

Na terceira edição do Tech All Stars, promovida pela Direcção Geral de Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologia da UE, a empresa de Coimbra “vai lutar para ser eleita a melhor ‘startup’ da Europa”.

O Tech All Stars vai reunir durante três dias, em Londres, as 12 melhores ‘startup europeias, “lado a lado” com entidades de capital de risco, mentores, potenciais parceiros e “outros recursos necessários para que estas empresas possam dar o próximo passo”, refere a nota do IPN.

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