Representantes dos estudantes do ensino superior politécnico defenderam a fusão de instituições e cursos que estão geograficamente próximos, durante uma reunião realizada ontem no Ministério da Educação e Ciência (MEC), onde pediram ao Governo “coragem para atuar”.
Embora a cidade de Coimbra também possa fazer parte deste lote onde os alunos exigem racionalização de meios e recursos, a verdade é que alguma coisa já foi feita, nomeadamente em relação aos cursos da área da saúde: “À exceção da fusão das escolas superiores de enfermagem públicas em Coimbra, Lisboa e Porto, da integração das restantes escolas superiores de enfermagem do país nas instituições de ensino superior da região em que se inseriam, e da integração das escolas superiores de tecnologia da saúde, nos institutos politécnicos das cidades respetivas, nada mais passou do papel à prática”, criticam os estudantes através da Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP).
O presidente da federação, Daniel Monteiro, diz que “é preciso racionalizar a oferta formativa. Existem cursos no interior e no litoral que devem ser fundidos”.
Fazer um manual com uma lista dos nomes dos cursos e a indicação do subsistema de ensino a que pertence (politécnico ou universitário) é outra das mudanças sugeridas pelos estudantes, que querem ainda que seja feita uma revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.