Parcerias centradas em “velhos” amigos e novos apoiantes – com destaque para um conjunto de empresas de base tecnológica da cidade – e cartaz ancorado em alguns nomes grandes do jazz e outros tantos apostados em conferirem-lhe tons e matizes diversos, o Jazz ao Centro – Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra tem início esta quinta-feira e prolonga-se até 1 de junho.
A partir do território base do Salão Brazil – espaço emblemático na Baixa da cidade que é agora casa do Jazz ao Centro Clube –, o festival que vai já na sua 11.ª edição continua a apresentar-se por Coimbra, com os concertos a acontecerem (por ordem cronológica) no Centro Cultural Dom Dinis, no Museu Nacional de Machado de Castro, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, no Teatro académico de Gil Vicente, na Casa Museu Bissaya Barreto e, claro, no Salão Brazil, onde voltam a acontecer gravações para a JACC Records (a editora da “casa”).
Temos então que, até domingo próximo, o Jazz ao Centro acontece em oito concertos a reunirem nomes como Joëlle Léandre, Joachim Kühn ou Matthew Shipp. A quem se juntam Luís Antero e João Pais Filipe, Chibanga Groove e Ibrahima Galissa, Théo Ceccaldi Trio, Stefan Pasborg “Free Moby Dick” e o Lisboa String Trio, com José Peixoto, Carlos Barreto e Bernardo Couto.
Numa programação em rede que pretende “chegar mais próximo das pessoas interessadas em conhecer a atualidade do jazz e os seus principais valores”, de acordo com a organização do festival, o Jazz ao Centro tem tido sempre e continua a ter “a preocupação de aproveitar da melhor maneira as características específicas dos diversos espaços e as suas condições acústicas”.
Com um concerto de entrada livre – precisamente o que hoje abre o festival, às 19H00, no Centro Cultural Dom Dinis, com Luís Antero a apresentar o seu trabalho notável de recolha do nosso património sonoro, neste caso o do centro histórico de Coimbra –, os restantes têm ingressos com preços que variam entre os cinco e os oito euros.