António Leão, ex-comandante da Polícia Municipal (PM) de Coimbra começa a ser julgado no dia 13 de outubro. O arguido está acusado da prática de quatro crimes de difamação agravada, dois crimes de abuso de poder e um crime de falsificação de documentos.
Os factos tiveram lugar em 2009, altura em que António Leão terá permitido que o agente Ricardo F. usasse telemóvel de serviço, fosse dispensado de uso de uniforme, não prestasse serviço em turnos rotativos sem qualquer despacho recebendo, para o efeito, subsídio de turno, “situação que escondeu da Câmara Municipal de Coimbra”. A outra situação diz respeito a factos ocorridos na noite de 28 de maio de 2009 na Praça da República e prende-se com a remoção de veículos daquela zona.
No caso de Ricardo F., o Ministério Público considera que o arguido “abusou dos seus poderes, mormente os princípios da igualdade e imparcialidade”, relativamente a este agente que, naquela altura, tinha uma relação de namoro com Rita S., chefe de divisão da Divisão de Atendimento e Expediente (DAE) da PM Coimbra.

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