Assalto a habitação acabou em homícidio

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 julgamento

Argemiro Maia tinha 90 anos e morava numa moradia quase isolada no lugar de Berlengas, a caminho da Praia da Tocha. Durante a sua vida, e fruto da profissão de vendedor, sempre teve “muita lábia”. Fruto disso, era normal – para, não dizer, usual –gabar-se do elevado valor dos produtos que tinha em sua casa. Esta forma de estar na vida levava a que as pessoas desconfiassem ou, não tendo outro remédio, acreditassem nas palavras e gestos deste sénior. Aliás, Argemiro fazia questão de trazer consigo no carro alguns desses valores. Um deles era um sino de algumas dimensões de cor dourada e que aquele vendedor fazia questão de dizer que era de… ouro. “Mas não parecia, dando mais impressão que era de cobre”, afirmou no tribunal a funcionária de um café na Tocha onde o idoso passou grande parte da tarde de 19 de março de 2012.

Depois das 17H00, Argemiro dirigiu-se para casa, onde esteve até ao início dessa noite. É então que entra em ação o “bando dos quatro”. Sob o comando de Nelson, o grupo – que incluiu a irmã Anabela, o amigo Marcelo e a sua companheira Patrícia – decidiu ir “tirar a limpo” esta história que levava aquele senhor a gabar-se tanto.

Reportagem na edição impressa da edição de hoje, 26 de março, do DIÁRIO AS BEIRAS

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