Em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, fala de apostas para cativar população e visitantes, sem esquecer os problemas que preocupam o executivo e que continuam em cima da mesa neste segundo mandato.
O Festival da Lampreia vai na XVII edição. Quer dizer que tem sabido segurar-se perante as dificuldades.
Este é o evento anual, juntamente com as festas do municípios e a feira do mel e do campo, que já começa a ter alguma dinâmica, que se assume cada vez mais como o grande momento de promoção do território. E este facto acontece, fundamentalmente, por dois motivos: por um lado, a tipicidade do produto que, sendo sazonal, lhe dá um caráter especial. Só se come lampreia entre janeiro e abril. Depois, porque conseguimos genericamente ter uma qualidade do produto que não é fácil encontrar, nomeadamente, ao nível da confeção.
Porque é importante manter este tipo de eventos?
Antes de mais, porque são momentos que marcam a promoção do território. Isto é, eu poderei fazer uma divulgação do território durante todo o ano e, para isso, contamos com a comunicação social que, diga-se tem feito um trabalho notável enquanto parceiro. Dizer que Penacova tem as melhores paisagens, os melhores monumentos, que tem Lorvão, que tem o Mondego. Mas é fundamental oferecer aos visitantes um momento marcante e diferenciador. E a lampreia ainda é aquilo que nos diferencia e uma marca que é nossa.
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