Um ano depois de ter tomado posse como presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), o que é que tem para apresentar aos sócios?
No que diz respeito à formação, temos criado competências junto dos empresários, indústria, comércio, serviços e desempregados. Relativamente à animação, procurámos criar uma dinâmica de marcar as datas importantes. A feira de atividades foi outra proposta que tínhamos em cima da mesa e que discutimos. Estamos em condições de ir ter com os associados e perguntar-lhes se pretendem associar-se e se isto é relevante para eles e para a cidade.
Defende portanto que a ACIFF deve voltar a organizar uma feira de atividades económicas?
Sim, sem dúvida. Essa é a minha opinião.
Se os associados disseram que não, a associação avança com a feira?
A questão da feira e de outros assuntos não podem ser levados por uma teimosia ou por uma imposição. Se, de facto, for uma mais-valia para o nosso tecido empresarial, com certeza que irá realizar-se e será na altura das Festas da Cidade (junho), no Parque das Gaivotas, juntando a Feira das Freguesias ou outros eventos.
Cantanhede tem a Expofacic, Maiorca a Findagrim e a ACIFF quer organizar uma. Não são feiras a mais para a região?
Precisamente por isso é que o assunto é relativamente controverso. No fundo, o que quero construir é um formato diferente, uma coisa à nossa dimensão e onde pudéssemos juntar os nossos associados uma vez por ano.
A incubadora de empresas transformou-se num elefante branco?
Não. A incubadora aumentou o número de empresas que estão lá a incubar. Há um ano estava abaixo dos 40 por cento. Neste momento, estamos com uma ocupação de 45 por cento e o nosso objetivo é chegarmos ao fim do ano acima dos 60 por cento. Temos de focar a incubadora nas atividades relacionadas com o mar.
A manutenção da nave do mercado municipal provisório é controversa. O que é que o presidente da ACIFF propõe?
Até para a organização de eventos, não há dúvidas que tem diversos problemas, do ponto de vista acústico, estético… Há vantagens em realizar-se ali qualquer coisa, mas nunca poderá ser de grande escala, porque a estrutura não tem condições. Defendo que deve ser melhorada. | Jot’Alves
Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), à sexta-feira às 21H00.