Os administradores dos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) de Coimbra, Lisboa e Porto alertaram ontem para a falta de pessoal, o que se fica a dever às dificuldades em recrutar profissionais, por alegados bloqueios do Ministério das Finanças para libertação das verbas necessárias.
Alguns pedidos estão a aguardar resposta há mais de dois anos, um intervalo de tempo em que, entretanto, foram saindo outros especialistas.
Durante uma audição requerida pelo PS, CDS-PP e PCP, a propósito do documento “em defesa dos doentes oncológicos”, subscrito por 65 oncologistas, a Comissão de Saúde quis ouvir as razões dos presidentes dos três IPO. Em causa estão dificuldades no recrutamento de pessoal, agravadas com a saída de muitos profissionais.
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