Confederação de IPSS quer deslocar-se até aos associados

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OLGA BRAS JA

Por que razão a confederação tem sede em Bom Sucesso (concelho da Figueira da Foz)?

Porque temos sede em Bom Sucesso a custo zero. O ideal seria ter a sede na Figueira da Foz. Estamos a trabalhar nesse sentido, mas uma sede comporta custos. Pelo menos no início, continuamos em Bom Sucesso, para organizarmos a confederação. Pensamos poder mudar para a cidade ainda durante este ano. (…) Penso que faz todo o sentido a sede ser na Figueira da Foz, porque há imensas estruturas residenciais no distrito de Coimbra para idosos, crianças, deficientes, e muitas unidades de cuidados continuados. As estruturas residenciais do Centro são das melhores que há no país.

Os associados têm de se deslocar à Figueira da Foz?

Não. Um dos nossos objetivos é sermos nós a deslocar-nos aos associados, em todo o país. Fizemos o primeiro congresso na Figueira da Foz e está um agendado para o Norte do país.

Dois anos depois, que balanço faz das atividades?

Para já, o balanço não é tão positivo como gostaria que fosse, porque as IPSS têm tido algumas reticências em associarem-se a nós, por causa da crise. Tudo o que seja gastos é complicado para as instituições.

Que serviços presta a confederação?

Desde apoio jurídico nas mais diversas valências. A confederação tem estado a trabalhar com a tutela no sentido de ser criado um estatuto jurídico único para os trabalhadores das IPSS. Não faz sentido que um funcionário de lar numa IPSS seja designado de uma forma e o colega ao lado seja designado de outra forma fazendo o mesmo trabalho e os salários serem completamente díspares.

Quantas instituições particulares de solidariedade social aderiram à confederação?

Temos algumas dezenas, massivamente do Norte do país. (…) São poucas. Se tomarmos como exemplo a Figueira da Foz, já aqui existem várias dezenas de instituições.

As IPSS do concelho recorrem à confederação para coordenarem as suas atividades?

Algumas. Quem recorre mais à confederação e aos workshops que ela realiza são as instituições sem fins lucrativos. (…) A câmara (também) não recorre, mas acho que devia recorrer, para poder aplicar melhor as suas políticas sociais.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 21H00 de sexta-feira

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