Após o sucesso de público nos primeiros sete espetáculos – entre 4 e 20 de dezembro –, a cooperativa Bonifrates regressa ao palco com a sua mais recente peça de teatro: “As alegres comadres de Windsor”, de William Shakespeare, com encenação de João Maria André.
As novas sessões de “As alegres comadres de Windsor” estão agendadas para os dias 7, 10, 14, 17, 21, 24, 29 e 31 de janeiro próximo, no Teatro-Estúdio Bonifrates, Casa Municipal da Cultura de Coimbra, sempre às 21H45. A limitação do espaço aconselha a reservas, que podem ser efetuadas através de mensagem no gravador do telefone 239 716 095.
Para João Maria André, responsável pela adaptação, dramaturgia e encenação do espetáculo, a Cooperativa Bonifrates tem pautado a escolha do seu repertório “por uma preocupação que permite identificá-la com um projeto em que o teatro é assumido como um exercício de cidadania”. No entanto, prossegue o responsável numa nota de encenação, “Shakespeare nunca foi contemplado nestes mais de 30 anos da existência da Bonifrates. Entenderam, por isso, os seus responsáveis que era chegada a altura de uma aproximação “a esse grande dramaturgo, ousando a encenação de uma das suas obras”.
Dentro da “identidade” da Cooperativa Bonifrates, escreve ainda João Maria André, “As alegres comadres de Windsor” pareceu uma “escolha natural”. Muito por se tratar de “uma peça em que a problemática social, longe de estar ausente, constitui uma das suas marcas distintivas. Por outro lado, é abordada num registo de comédia, o que torna mais acessível a entrada no universo shakespeariano”, conclui o encenador.
Com adaptação, dramaturgia e encenação de João Maria André sobre versão portuguesa de Francisco Ribeiro (Ribeirinho), “As alegres comadres de Windsor” está em palco com as interpretações de Adérito Araújo, Cristina Janicas, Eurídice Rocha, Francisco Paz, João Prata, José Castela, Maria José Almeida, Maria Manuel Almeida, Mariana Alves, José Nelas, Pedro Cardoso, Rui Damasceno, Vítor Carvalho. A cenografia e figurinos são de Filipa Malva, a música de João Loio e o desenho de luz de Nuno Patinho.