A Polícia Judiciária deteve, desde o início deste ano, 66 suspeitos de fogo posto, 44 dos quais estão em prisão preventiva, revelou fonte da PJ.
O diretor da PJ de Coimbra e responsável pelo Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio (GPAA) da PJ sublinhou “a elevada taxa de aplicação da prisão preventiva [67 por cento]” determinada este ano pelos tribunais face à registada em 2012, que era de 32 por cento.
“Este ano há uma forte subida de aplicação desta medida de coação [prisão preventiva]”, afirmou, realçando: “Dos 66 detidos temos 44 em prisão preventiva, o que significa uma percentagem de cerca de 67 por cento dos casos, quando relativamente ao ano de 2012 tínhamos, a esta data, apenas 16 pessoas em prisão preventiva”.
Rui Almeida referiu ainda que a PJ já instaurou 990 inquéritos desde o início deste ano “por incêndio florestal doloso”.
O número de detidos julgados em processo sumário, desde 29 de agosto, aumentou apenas um caso, acrescentou. Trata-se de um jugamento em processo sumário de um incendiário que foi condenado a prestação de trabalho a favor da comunidade, referiu.