Carlos Laranjeira, figura de proa da agricultura nacional, faleceu ontem

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Carlos Laranjeira

Carlos Laranjeira, figura de proa da agricultura do Baixo Mondego, morreu ontem, com 74 anos, em Espanha, onde se encontrava de férias. Faleceu subitamente em Cadiz, pouco antes da hora de almoço de ontem, após ter dado um mergulho no mar. Já na areia sentiu-se mal e acabou por sucumbir.

Natural de Murtede, concelho de Montemor-o-Velho, Carlos Laranjeira mudou-se cedo para Meãs do Campo, e viveu uma parte de uma vida ligada ao cultivo e comercialização do arroz do Baixo Mondego – que defendia ser dos melhores arrozes do planeta.

Foi, porém, numa propriedade da família, na freguesia de Vila Nova da Barca, que Carlos Laranjeira ganhou gosto pela atividade do pai, grande produtor de arroz na zona no Arunca – afluente da margem esquerda do Mondego.

Fundou e presidiu à Associação de Agricultores do Vale do Mondego, à Associação de Orizicultores Portugueses e, com a Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego, também à respetiva Associação de Beneficiários. Foi ainda diretor da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal e da Unicentro, tendo também presidido ao Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Centro (IDARC).

Personalidade forte e algo controversa, Carlos Laranjeira era uma figura incontornável da agricultura nacional.

 

Toda a informação na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de hoje, 1 de agosto

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