Bispo de Viseu defende educação e formação sobre floresta

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D.R.

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O bispo de Viseu, Ilídio Leandro, defendeu esta segunda-feira a educação e a formação como vias para evitar os incêndios florestais e as suas “ trágicas consequências”.

Apesar de se encontrar de férias, Ilídio Leandro emitiu uma nota e aí se mostra preocupado com os incêndios que têm assolado vários concelhos da sua diocese.

“Neste e em qualquer ano, quem são os culpados dos fogos? Não, esta (acusação) não é a via certa para resolver os problemas – tantos e tão graves – que eles causam”, considera o prelado.

Na sua opinião, “há muitos responsáveis e importa apurar essas responsabilidades”.

No entanto, entende que é pelas vias “educativa, formativa, recreativa e fruitiva”, que levem as pessoas a encarar as florestas “como um bem a preparar, a estimar e a prevenir e olhando-as como dons da criação para todos”, que se “alterarão procedimentos e olhares interesseiros e vingativos”.

Ilídio Leandro lamenta que os fogos em vários lugares da diocese de Viseu sejam “notícias diárias, ao longo de semanas, e, por vezes, com trágicas consequências”.

Lembra os acidentes que se têm registado nos últimos dias no combate aos incêndios, nomeadamente o da bombeira dos Voluntários de Alcabideche que faleceu na quinta-feira na Serra do Caramulo (Tondela) e o do presidente da Junta de Freguesia de Queirã (Vouzela), que sofreu queimaduras graves na sexta-feira.

O bispo afirma rezar “pela paz e descanso” da bombeira e pelos seus familiares e pelas melhoras do presidente da Junta de Freguesia de Queirã e de todas as outras pessoas feridas nos fogos.

O distrito de Viseu tem sido um dos mais fustigados pelos incêndios ocorridos este verão.

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