Mafalda Azenha
Foi a frase que mais ouvi no sábado, a respeito das 30 mil pessoas que estiveram na Figueira para a que, parece, vai ser a festa mais badalada do verão por ter sido o maior Sunset de sempre. Também acho que devia ser sempre assim ou, pelo menos, que deveria ser muito mais vezes assim.
É bom ver a Figueira a fervilhar de gente. É bom passar em locais habitualmente murchos e ver que há vida e movimento. Eventos como este fazem-nos sempre sonhar com a Figueira que gostaríamos de ter e ajudam a dar importância e dimensão à cidade.
Embora ainda não sejam suficientes, tenho visto cada vez mais eventos que nos fazem voltar a acreditar que a Figueira está a voltar a ser reconhecida. E, quanto a este especificamente, ensinou-nos três coisas importantes: que em vez de vermos como um empecilho este areal tão grande, devíamos valorizá-lo como aquilo que marca a diferença e atrai a atenção de quem é de fora; que o sucesso de qualquer evento passa sempre por uma aposta forte na divulgação; e que a sua reiteração, passa também pela forma como os visitantes são acolhidos.
A Figueira da Foz sempre soube receber bem os turistas mas, devido ao tão elevado número de pessoas, no sábado não deixaram de se fazer notar algumas falhas. A verdade é que quanto maior número de grandes eventos a cidade tiver, melhor todos se vão saber adaptar para estarem realmente preparados de forma a, servindo bem, poderem recolher na totalidade o rendimento de dias tão proveitosos quanto este.