Investigador da UC ganha prémio ALTERA

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Um investigador da Universidade de Coimbra (UC) venceu um concurso europeu com um estudo que simplifica soluções no desenvolvimento de chips complexos, anunciou, em comunicado, aquela instituição.

O prémio, promovido pela Altera, multinacional de origem norte-americana que é uma das principais fabricantes mundiais de “chips reconfiguráveis” (FPGA, na sigla original inglesa), foi ganho por João Andrade, aluno de doutoramento da UC, na categoria de “uso comercialmente mais relevante” de um FPGA.

O trabalho vencedor, orientado por Vítor Silva e Gabriel Falcão, docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), permitiu demonstrar que “é hoje possível desenvolver chips complexos num período de tempo mais curto”.

Gabriel Falcão explicou à Lusa que os chips FPGA diferem dos circuitos microeletrónicos simples – como os utilizados em telemóveis para processamento de som ou imagem –, por serem programáveis e reutilizáveis, mas a sua produção envolve sistemas de computação muito pesados e um tempo de desenvolvimento que pode variar entre os três a seis meses.

Com base numa ferramenta informática de desenvolvimento de chips FPGA, disponibilizada pelo promotor do prémio, os investigadores do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da FCTUC conseguiram demonstrar “que é possível criar chips muito complexos numa semana”, frisou Gabriel Falcão.

“Os resultados foram muito bons, foi detetado potencial do ponto de vista comercial”, alegou.

O prémio, que será entregue em setembro, contemplou ainda, em duas outras categorias, alunos da Universidade de Creta (Grécia) e da Universidade Politécnica de Valência (Espanha).

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