Parlamento debate hoje propostas do PS para apoiar empresas

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A Assembleia da República debate hoje um pacote de medidas apresentadas pelo PS para estimular a atividade económica das empresas e o combate ao desemprego, incluindo a criação de uma conta corrente entre as empresas e o Estado.

As propostas foram apresentadas na semana passada, durante as jornadas parlamentares do PS, tendo na altura o secretário-geral socialista, António José Seguro, desafiado o primeiro-ministro a apoiá-las.

“São propostas simples, que não custam dinheiro. Algumas delas revelam apenas bom senso, outras revelam conhecimento do terreno e do aparelho produtivo e conhecimento das dificuldades dos nossos empresários”, afirmou então o líder socialista.

Na quinta-feira, no debate quinzenal, o primeiro-ministro questionou Seguro sobre como financia as suas propostas de dinamização da economia.

“Em que ficamos senhor deputado [Seguro] quer mais défice ou não? O PS defende um défice que seja financiável por quem e porquê? Como o senhor anda pelo país a ouvir as pessoas, diga também às pessoas o que podem esperar do PS. Diga-lhes que vai deixar aumentar o défice e diga-lhes onde vai buscar o dinheiro para o financiar e diga-lhes como isso permitirá que Portugal regresse aos mercados. Explique o inexplicável e, depois disso, talvez a gente possa voltar a conversar”, desafiou Passos Coelho.

Por outro lado, também no debate quinzenal, o líder do grupo parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, salientou o “espírito construtivo” de algumas das propostas dos socialistas, apesar de frisar que não concorda com todas.

“Eu prefiro salientar as propostas que o maior partido da oposição tem feito no sentido de podermos ter pontes, entendimentos e consensos nomeadamente no financiamento das pequenas e médias empresas, na participação europeia de Portugal, no cumprimento do essencial do memorando de entendimento”, afirmou.

No agendamento potestativo do PS (direito de um partido fixar a ordem do dia), o parlamento vai debater quatro projetos de resolução e quatro projetos de lei dos socialistas, que propõem, por exemplo, a criação de uma conta corrente entre as empresas e o Estado, uma diferenciação na tributação de lucros reinvestidos ou a reposição da taxa do IVA da restauração nos 13 por cento em vez dos atuais 23 por cento.

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