O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, lamentou a exclusão da Naval 1.º de Maio da II Liga de futebol, ressalvando entretanto o cumprimento de todos os protocolos assinados com o clube.
“Só posso lamentar esta situação, a SAD pode não vir a competir, mas estou convicto que a Naval 1.º de Maio vai resistir e vai continuar a cumprir a sua função junto dos jovens praticantes de futebol”, frisou João Ataíde.
O edil lembrou que lhe está “vedado o apoio ao desporto profissional”, mas disse que tem “protocolos e acordos com o clube, essencialmente no apoio à formação desportiva”, garantindo que os vai cumprir.
“As instalações desportivas onde funcionava a Naval SAD são património da autarquia, cedidas por protocolo à Naval 1.º de Maio. Vamos analisar a situação decorrente e procederemos de acordo com os interesses do clube e da autarquia” concluiu
O vereador do Desporto, Carlos Monteiro, referiu que esta exclusão preocupa, porque “era importante para a cidade ter uma equipa a praticar futebol a este nível”
“Todavia, também não ficamos tão constrangidos porque ao mesmo tempo tem havido uma grande evolução nas camadas jovens, tem havido resultados de exceção e esperamos que esta vertente não seja afetada”, salientou.
O presidente da Associação de Futebol de Coimbra, Horácio Antunes, disse que este é “um dia triste” para o organismo, pois “a Naval é um dos mais antigos clubes desta associação”.
“A Naval não pode desaparecer, tendo em conta o seu passado, esperamos e apoiaremos a sua inclusão já na próxima temporada no Campeonato Nacional Sénior, como forma de colmatar esta inoportuna descida que nos preocupa e magoa”, expressou.