O incêndio provocado por uma fuga de gás na rede pública, numa urbanização de Lavos, Figueira da Foz, devido a causas que permanecem desconhecidas, foi extinto pelos bombeiros mais de uma hora depois de deflagrar.
Em declarações à agência Lusa, Nuno Osório, comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, afirmou que as chamas foram controladas com recurso a espuma, “que possui maior eficácia na extinção do incêndio”, depois do local da fuga, no passeio em frente à obra de uma moradia, ter sido arrefecido com recurso a duas linhas de água.
“A estratégia foi manter na mesma a fuga inflamada e foram feitas manobras de arrefecimento em toda a zona envolvente até à chegada do técnico do gás. Quando o gás foi cortado, procedemos à extinção do incêndio”, explicou.
A opção por manter a fuga em ignição – com chamas que chegaram a vários metros de altura – ficou a dever-se à possibilidade de poder existir um refluxo na tubagem, caso o gás fosse cortado sem intervenção dos bombeiros, e o perigo de explosão.
De acordo com Nuno Osório, o momento “mais crítico” da operação ocorreu aquando da utilização da espuma, feito já com a pressão de gás natural diminuída na tubagem daquela rede principal: “Havia o perigo de haver aspiração por parte da conduta e, havendo retorno da ignição, por si só havia esse perigo. Contudo, combatemos primeiro a ignição, com espuma, criámos uma película de proteção” e depois o incêndio foi extinto.