Os rios e as ligações que, a partir deles, se estabelecem foram e continuam a ser fundamentais para as comunidades humanas que desde o início da História albergam nas suas margens. O mesmo é dizer da água, da sua força criadora e, cada vez mais, dos conflitos que potencia a sua crescente escassez. Por isso também, 2013 foi instituído como o Ano Internacional da Cooperação da Água. Razão ainda para que, hoje, Dia Mundial do Ambiente, em Coimbra, algumas das entidades ligadas ao mais precioso dos bens que a natureza nos oferece – Águas do Mondego, Águas de Coimbra, Museu da Água –, tenham escolhido para debater sob vários pontos de vista um tema que é fundamental, não apenas para a cidade, mas para toda a região: o assoreamento/desassoreamento do rio Mondego.
A partir das 10H00, no Museu de Água de Coimbra, Parque Manuel Braga, decorre a conferência/debate dedicada ao tema do assoreamento e desassoreamento do rio Mondego, a contar com os representantes da administração da Água do Mondego (Nelson Geada) da Águas de Coimbra (Marcelo Nuno) e ainda com a participação do Nuno Bravo (Recursos Hídricos Interiores da Agência Portuguesa do Ambiente), Jorge de Alarcão (arqueólogo e autor do livro “As pontes de Coimbra que se afogaram no rio”) e Fernando Seabra Santos (ex-reitor da Universidade de Coimbra e especialista em Hidráulica no Departamento de Engenharia Civil).
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Lídia Pereira