O Conselho Geral da Universidade de Coimbra decidiu, ontem, manter a regra da atualização automática do valor da propina, com base na taxa de inflação.
O órgão presidido por Rui Vilar defraudou, assim, as expetativas dos estudantes e das suas entidades representativas, que se empenharam, ao longo das últimas semanas, em sensibilizar os conselheiros para a necessidade de congelar o valor cobrado, anualmente, por matrícula.
A reunião do Conselho Geral decorreu ontem, durante toda a tarde, e foi precedida por mais uma ação de pressão por parte dos estudantes, que culminou com um pedido do líder da direção-geral da Associação Académica de Coimbra, Ricardo Morgado, ao presidente do Conselho Geral, Rui Vilar, para que não fosse aumentada a propina no próximo ano letivo.
O dirigente estudantil explicou que o aumento previsto colocará a instituição conimbricense com uma diferença de quase 70 euros em relação, por exemplo, à Universidade do Porto, onde pelo segundo ano consecutivo a propina não ultrapassa os 1.000 euros.
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