Opinião – Chapada de luva branca

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LUIS SANTARINO

Luís Santarino

É tempo de Coimbra desatar à chapada… de luva branca!

Depois de anos “à fartazana”, note-se que só para alguns e não para a generalidade dos cidadãos, eis que a solução para os nossos problemas não reside em investimento –o que terão andado a fazer estes dois anos? – mas mais cortes na “vida do cidadão comum”! Digo cidadão comum porque, o “não comum” continua, descaradamente, a passear a sua arrogância.

Começar por aqui impunha-se, pela forma, quase, ou mesmo desavergonhada de fazer política e, ao mesmo tempo, usar uma linguagem que afronta os valores da democracia e do Estado de Direito!

Mas vamos ao que interessa porque para este peditório já dei…por agora!

Preocupa-me Coimbra e a zona Centro cujas fronteiras naturais são a Raia e o Oceano Atlântico.

Preocupa-me porque não existe um líder – carismático ou não – que ajude esta pobre gente a sair do marasmo a que foi votada!

Coimbra motor do desenvolvimento não será uma forma arriscada de dizer que tem todas as condições de ser a nossa “CAPITAL” numa futura região.

Sabemos como a inveja trai os sentimentos mais saudáveis. É assim e será sempre assim, embora digamos e professemos o contrário! A tendência para a asneira tem sido um lugar-comum!

Em tempo útil – se calhar manifestamente antes do tempo – defendi que Coimbra deveria ser, deverá ser, a líder das novas tecnologias. Arrisquei que deveríamos dar prioridade a um projeto que se denominaria, COIMBRA – WORLD TECHNOLOGIES 2013, dada a qualidade e quantidade de empresas e investigadores na nossa área geográfica.

Seria um projeto que envolveria as cidades geminadas, cidades de outros países da União Europeia e os países de língua oficial portuguesa.

Confesso que se ficou por uma bela intenção que envolveria muitas Instituições da nossa cidade.

Não me parece que tenha sido por questões menores – inveja ou ciúme por não terem sido o Pai da ideia – mas sobretudo por manifesta falta de condições objetivas.

Chegados a uma situação de falência, o País precisa de quem pense e decida. Não pode ficar refém de uns iluminados que, por efeito de vaidades várias, acham que podem pensar por nós e de preferência…mal.

Coimbra poderá ser a chama que iluminará o cinzentismo que teima em permanecer. Assim haja vontade política, e aja, ela própria, contra os constrangimentos que lhe querem colocar.

Espero que COIMBRA – WORLS TECHNOLOGIES 2014 seja uma realidade.

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