Investigadores discutem em Coimbra a melhor linguagem para divulgar a ciência

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08 UNIVERSIDADE COIMBRA LC

Quarenta cientistas de mais de 10 países reúnem-se na Universidade de Coimbra de 26 a 28 de março para discutirem a “linguagem ideal” para divulgar a ciência junto do grande público em qualquer país do mundo.

Em comunicado, a Universidade de Coimbra explicou que “alguns dos mais reputados cientistas e educadores polares do mundo” se deslocam à cidade do Mondego por considerarem que durante o último Ano Polar Internacional, entre 2007 e 2009, Portugal foi reconhecido como caso de excelência científica e educacional.

A iniciativa vai decorrer no Instituto do Mar da Universidade de Coimbra, reunindo 40 cientistas, professores do ensino básico e secundário e educadores de mais de 10 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Canadá.

O cientista José Xavier, da Universidade de Coimbra, destacou, citado no comunicado, que a iniciativa reúne cientistas que trabalham nas regiões polares e professores do ensino secundário e educadores “para, em conjunto, definirem uma estratégia para a educação e a divulgação da ciência nas escolas, usando a ciência feita nas regiões polares”.

“Pretende-se lançar as bases para a criação de um modelo de divulgação da ciência polar que possa ser aplicado em qualquer escola, em qualquer país do mundo. É uma área fundamental da educação e onde ainda há muito a fazer, porque a linguagem dos cientistas nas universidades continua a ser muito pouco percetível nas escolas e para o grande público”, sustentou o investigador.

No encontro, cientistas portugueses e estrangeiros vão apresentar os últimos resultados científicos sobre a situação atual nas regiões polares, abordando, por exemplo, a forma como os pinguins estão a lidar com as alterações climáticas, os efeitos do aquecimento global no planeta, o degelo nas regiões polares e o buraco do ozono.

Depois, professores do ensino secundário e educadores vão interagir com os cientistas e avaliar, conjuntamente, como podem “transformar” o discurso científico em linguagem apelativa para os alunos e público em geral.

 

(Texto Agência Lusa)

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