Os alunos da Escola EB 2,3 Martim de Freitas, que foram alvo de agressões por parte de um docente em 2009, confirmaram ontem os atos praticados numa aula. A sessão não contou com a presença do arguido – apresentou um atestado médico a indicar que se encontrava doente –, tendo a grande maioria das perguntas aos jovens sido feitas pela presidente do coletivo de juízes.
Em todos os interrogatórios, as testemunhas disseram que o professor, no início, “era normal, mas passadas duas a três semanas começou a agir de uma forma diferente”, disse um dos alunos. As discussões, lembrou, passaram a ser frequentes, bem como “tratava melhor as raparigas que os rapazes”. Um dos estudantes chegou mesmo a falar de um “possível assédio” a uma aluna, mas esta não terá deixado o docente abraçá-la.
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