A atualidade desconcertante das palavras de Vieira segundo a ACERT

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21 sermao_fotoCarlosTeles_01O Trigo Limpo teatro ACERT (Associação Cultural e Recreativa de Tondela) em Coimbra, na Oficina Municipal do Teatro (OMT), no próximo fim de semana, a convite d’O Teatrão. E com duas propostas: para além do texto maior – “Sermão de Santo António aos peixes” – daquele que foi por Pessoa apelidado o “imperador da língua portuguesa”, a companhia de Tondela apresenta ainda um espetáculo à volta da poesia.

“Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande”. O “Sermão de Santo António aos peixes” foi proferido pelo Padre António Vieira no longínquo ano de 1654 e, como todas as grandes obras da Humanidade, não perdeu a sua atualidade. A crítica feita ao ser humano, através da alegoria dos peixes, é precisa e de tal modo universal e intemporal que o Trigo Limpo teatro ACERT criou um casal de sem-abrigo, que, 350 anos depois, dá voz ao texto do “Sermão” e o usa como se da sua verdade de tratasse.

 

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