Laboratório analisa o teatro na comunidade em Coimbra

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 Queima do Judas ACERT

A Oficina Municipal de Teatro (OMT) de Coimbra está a acolher até 16 de fevereiro o Laboratório Teatro e Comunidade, iniciativa d’O Teatrão a reunir grupos e companhias de toda a região: Montemor-o-Velho, Pereira, S. Frutuoso, Sobral de Ceira Figueira da Foz, Tondela, Leiria e ainda as Comédias do Minho (mesmo que pela mão de João Pedro Vaz, ator e encenador que se iniciou no teatro universitário em Coimbra).

Este sábado, entre as 14H30 e as 15H30, José Rui Martins, da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) apresenta o projeto Queima do Judas, que todos os anos dinamiza a comunidade local e leva muitos forasteiros a Tondela. A entrada na Oficina do Teatro de Coimbra é livre.

No programa, segue-se, ainda este sábado, a conversa à volta das “Estratégias para a criação de uma dinâmica cultural regional”, pelo grupo de trabalho Fórum Teatrão, entre as 15H30 e as 17H30, também com entrada livre. Às 21H30, decorre a apresentação do espetáculo “Estranhos e maravilhosos”, pelo grupo de teatro O Celeiro, de Pereira, Montemor-o-Velho. As entradas custam quatro euros.

De acordo com uma nota da produção, perspetivam-se “seis dias de intensa atividade, intermediados pelo Entrudo, em que a OMT se mascara de um caldeirão onde entram espetáculos de companhias profissionais e amadoras, fóruns e partilha de experiências e conhecimento”.

Como os responsáveis pel’O Teatrão reconhecem, o Laboratório Teatro e Comunidade resulta em muito dos “laços de trabalho” com companhias amadoras e profissionais de toda a região Centro. Mas também do trabalho de “pesquisa estética e artística focado nas formas, práticas e tradições populares portuguesas”, das quais resultaram experiências como “Coimbra 1111” ou “Shakespeare no Castelo”, mas também o Ciclo Repicar Giacometti, o Condomínio Vale das Flores ou o Fórum Teatrão, para além dos espetáculos “D. Quixote (de Coimbra)” ou “O mistério de Belém”.

Todos estes projetos, afirmam os responsáveis pela companhia de teatro de Coimbra, são “diferentes manifestações deste desejo de compreender a nossa cultura e de estudar o modo como a atividade artística, especialmente o teatro, se pode refletir no desenvolvimento das comunidades locais”.

Daqui resulta que, este primeiro Laboratório Teatro e Comunidade “vem propor um programa de partilha”, não só de espetáculos de companhias amadoras e profissionais de Coimbra, Montemor-o-Velho, Figueira da Foz e Leiria, mas também de projetos de reconhecido sucesso, como a Queima do Judas, que a ACERT (de Tondela) retomou e renovou, e as Comédias do Minho, projeto que vinga e se tem afirmado pela inovação e qualidade.

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