Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.
Esta é seguramente a marca mais conhecida do 25 de abril. Não é pertença de ninguém, e a forma antidemocrática como tem sido utilizada nada tem a ver com aquilo que serviu para unir milhões de portugueses, nos quais me incluo.
José Afonso, embora obviamente uma homem conectado com o PCP, não pode ser responsável pela irresponsabilidade de meia dúzia de pseudo iluminados que, de punho fechado, decidem, a seu belo prazer, interromper aquilo que esta trova ajudou a conquistar.
Fica-me a certeza de que, mais tarde ou mais cedo, a minoria insignificante que a utiliza se convencerá que está a ofender os princípios democráticos que estão definitivamente implantados em Portugal.
Deputado CDS/PP