“A região Centro tem que se convencer que o orgulhosamente sós já não vende”

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PEDRO MACHADO

 

Quais as perspetivas da Turismo Centro de Portugal para a BTL 2013?

A BTL – Feira Internacional de Turismo 2013 é a consagração do Centro de Portugal como destino nacional convidado.

O que representa, na prática?

O reconhecimento público do destino inter-pares e, simultaneamente, uma grande oportunidade quer para a Turismo Centro de Portugal, quer para as empresas do setor na região. E, nesse sentido, não é demais lembrar que o Centro de Portugal é ainda hoje o primeiro destino nacional para turistas portugueses; que o Centro de Portugal tem mais de 16 por cento de mão de obra ativa no setor do Turismo; lembrar que desses 187 milhões de euros que foram gerados em 2012, mais de 65 por cento saem da área da restauração, cabendo 12,5 por cento desse volume de negócio à hotelaria e alojamento. Esta é, portanto, uma grande oportunidade – primeira na história da BTL em que o Centro se apresenta como destino nacional convidado – para consolidarmos a estratégia de afirmação da marca Centro de Portugal, para os nossos empresários poderem desenvolver muitas operações de negócio.

Mas também dá uma maior responsabilidade?

E, ainda bem. Desejamos que, a partir desta BTL 2013, o Centro possa manter esta fasquia da qualidade que já atingiu e que possa, naturalmente, continuar, não apenas para o mercado interno mas para os mercados externos, a desenvolver-se como um território coeso, diverso, com multi produtos turísticos, convergentes para uma estratégia de afirmação de uma marca.

Mas como afirmar um território coeso, quando a região continua dividida. E a BTL é a prova disso?

O desejo que tínhamos era que, de uma vez por todas, os empresários e as autarquias em particular, pudessem perceber que no mundo do turismo atual, globalizado, nos destinos, nos padrões de consumo, no mundo das experiências, cada vez faz mais sentido que territórios de baixa densidade pudesse investir numa concertação ou congregação de esforços para que pudéssemos maximizar a nossa oferta turística rentabilizando os parcos recursos financeiros que temos e que pudéssemos convergir para uma estratégia para aquela que o Centro de Portugal assumiu em 2013. Há que ter a noção que o Centro de Portugal tem apenas tantas camas turísticas como por exemplo, só o município de Albufeira.

Eduarda Macário

(Versão completa na edição impressa)

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