O futuro do Hospital de Cantanhede ainda não é (oficialmente) conhecido. Sabe-se, ao certo, que a sua gestão mudará de mãos. E tudo indica que seja para a União das Misericórdias Portuguesas. Mas, nem funcionários, nem autarquia, nem população parecem conhecer os pormenores quanto a essa transferência. Razões que levaram a uma reunião, segunda-feira, entre os presidentes da câmara e da ARS Centro.
Lamentando o facto de o Governo ter decidido avançar com o processo de transferência do hospital “sem ter auscultado previamente as entidades locais”, João Moura sublinhou que “é obrigação do Ministério da Saúde assegurar os postos de trabalho do Hospital de Cantanhede”, condição necessária para que a unidade continue a sua missão, dando resposta qualificada nos cuidados de saúde à população.
“Conforme transmiti ao presidente da ARSC, o Hospital de Cantanhede tem profissionais de reconhecida competência, aos quais se deve um trabalho absolutamente exemplar, quer na resposta dos serviços à comunidade, quer na gestão eficaz e eficiente dos recursos”, explicou, sublinhando que “no processo de transferência do hospital para a União das Misericórdias, o Governo tem que “acautelar integralmente os direitos do corpo clínico e demais funcionários”.
(Texto: Agência Lusa)