Em dois anos, a escola de Arzila passou de estabelecimento requalificado, mas quase condenado, a um centro escolar com duas turmas no ensino básico, conquistando novos alunos. No entanto, a integração no mega-agrupamento da margem esquerda veio trazer novas preocupações à junta de freguesia.
O centro escolar inclui a escola básica EB1, com duas turmas e 25 alunos, e o jardim de infância. A requalificação foi extensa e dispendiosa (cerca 157.500 euros). Mas foi também tardia, obrigando a junta a promover iniciativas de captação de alunos (com pagamento de livros e do prolongamento de horário).
Entretanto, o agrupamento de Taveiro, onde se inseria, foi agrupado com o da escola EB 2,3 Inês de Castro e ainda com a Secundária Dom Duarte. Para os responsáveis da DREC e da nova estrutura, esta racionalização de meios vai traduzir-se em maior eficiência. Mas o presidente da Junta de Arzila constata outra coisa. “Se há mais eficiência , isso significa que há libertação de recursos, mas o que se verifica é precisamente o contrário”, denuncia Nuno Silva.