O facto da seleção portuguesa estar presente nas fases finais dos Campeonatos da Europa e do Mundo de futebol tem uma grande importância financeira. Quem o reconhece é o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Elísio Carneiro: “Oxalá o bom desempenho continue, é importante estarmos nas fases finais, não podemos esconder isso”.
Num encontro, ontem, que assinalou o primeiro aniversário da direção liderada por Fernando Gomes à frente do organismo, o vice-presidente para a área administrativa e financeira considerou a seleção principal como a “mais-valia” na obtenção de “receitas”, salientando a importância de a equipa das “quinas” se qualificar para as fases finais dos Campeonatos da Europa e do Mundo.
“No último ano, tivemos um ótimo desempenho da seleção AA que fez com que o orçamento tivesse alguns desvios, mas desvios salutares, que se transformaram num resultado líquido de 2,6 milhões de euros”, referiu o dirigente, recordando que as contas do organismo foram aprovadas por larga maioria na Assembleia-Geral de 27 de outubro.
A campanha da seleção lusa no Euro2012, no qual chegou às meias-finais, representou cerca de 16 milhões de euros [ME] de receitas.
O também vice-presidente Rui Manhoso abordou a entrada em vigor do decreto-lei que retirou a obrigatoriedade de policiamento em competições desportivas de escalões juvenis e inferiores.
Um “dossiê” que surgiu após a FPF ter a perceção de que “iria haver aumento de custos” com o policiamento e que, na ótica do dirigente federativo, após reuniões com árbitros e clubes, poderá entrar em vigor brevemente.