Telmo Pinão foi amputado de parte da perna esquerda em 2002. Contudo, essa situação não o impediu de continuar a praticar a modalidade que tanto gostava: Karaté. Aliás, Telmo Pinão era o único atleta a nível nacional que competia com prótese.

Em 2008, Telmo decidiu comprar uma bicicleta, mesmo sem saber “se conseguia andar nela”. O gosto antigo por esta modalidade levou-o a apostar no ciclismo, tendo efetuado uma prótese artesanal com uma “ligação direta ao pedal” para o poder fazer.

Numa sessão de fisioterapia, que realizava no Hospital dos Covões/CHUC, foi colocada a hipótese de Telmo Pinão colaborar num projeto de um grupo de alunos da Licenciatura em Engenharia Mecânica do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).

O objetivo, segundo o docente Luís Roseiro, passava por projetar e construir uma prótese para ciclismo adaptado, que fosse destinada ao Telmo Pinão. A utilização de materiais mais leves, mas que tivesse os graus de liberdade necessários para garantir uma pedalada estável e em segurança, era outro dos objetivos.

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