O antigo presidente do Beira-Mar Mano Nunes foi hoje indiciado por um crime de burla qualificada e outro de peculato, no âmbito do processo da venda do terreno das piscinas do clube, informou o próprio.
Numa nota publicada na sua página na rede social Facebook, Mano Nunes diz que terá de prestar uma caução nos próximos 20 dias, como medida de coação, não tendo divulgado o valor da mesma.
O arguido encontra-se ainda proibido de contactar com algumas pessoas envolvidas no processo.
Mano Nunes começou a ser ouvido no Juízo de Instrução Criminal (JIC) de Aveiro na passada sexta-feira. O interrogatório foi suspenso, tendo sido retomado na terça-feira de manhã.
O arguido voltou hoje ao JIC para continuar a ser ouvido e conhecer as medidas de coação.
Segundo a Polícia Judiciária, o ex-dirigente é suspeito de se ter apropriado ilicitamente de cerca de um milhão de euros, mediante “artifício fraudulento”, na sequência da celebração do contrato de aquisição de compra e venda do terreno das piscinas, entre a autarquia, detentora do terreno, e o clube.