O presidente da Federação do PS/Guarda, José Albano Marques, considerou que o processo de exoneração de Ana Manso da presidência de unidade de saúde local é um ato de “maquiavelismo partidário“.
“O processo de exoneração do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, presidido pela militante e ex-deputada do PSD, doutora Ana Manso, e a sua substituição por nova equipa de gestão (…) é um ato de maquiavelismo partidário na mais alta escala e a que a Guarda, na simplicidade dos seus comportamentos, não estava habituada”, afirmou José Albano Marques.
O Conselho de Ministros substituiu na quinta-feira a administração da ULS da Guarda, liderada por Ana Manso, que foi marcada pela polémica nomeação do marido para consultor.
A nova equipa dirigente será liderada por Vasco Lino, um gestor com pós-graduação na área de cuidados de saúde e que já esteve à frente do agrupamento de centros de saúde e do centro hospitalar da Cova da Beira.
O PS/Guarda reagiu à exoneração, numa conferência de imprensa, onde o dirigente distrital afirmou que o partido “jamais deixará que o hospital da Guarda seja uma qualquer sucursal da Covilhã”, pelo facto de o novo responsável estar ligado à região.
A ideia da criação de um pólo de saúde da Beira Interior “defendido a partir da Covilhã é uma evidência de que não há fumo sem fogo”, observou.
O mesmo responsável referiu que a alteração feita pelo Governo na equipa da ULS “passa por uma futura reestruturação a nível dos cuidados hospitalares no eixo da autoestrada A23 (Guarda/Torres Novas) e o Governo precisava de ter nas várias cidades equipas de gestão dóceis e concordantes com a estratégia economicista para uma reforma da saúde”.
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