Moradores vizinhos das obras de um hotel, na Praia da Tocha, Cantanhede, cuja construção parou há cerca de seis meses, alertaram ontem (quarta-feira) para a falta de condições de segurança do local. O terreno, a algumas dezenas de metros da duna primária na zona norte da praia da Tocha e rodeado por moradias e apartamentos, é hoje um estaleiro deserto no meio do qual, em redor do piso de areia, existe um lago – provavelmente de águas da chuva que cobre parte das fundações do edifício inacabado, cujo alvará caducou em 7 de novembro.
“A obra parou, já está parada desde maio. Temos aqui uma construção que é um mamarracho, em bom rigor. E há o perigo de alguém cair nesta lagoa”, disse Sílvia Carvalho, advogada. Frisou que os moradores das vivendas em redor “estão com as vistas tapadas” pelo edifício de três pisos do empreendimento hoteleiro, do qual é visível apenas o esqueleto em betão armado, à mistura com ferros e outros equipamentos necessários à obra, cuja área total de construção é de 4.670 metros quadrados.
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