Cerca de 100 guardas-florestais, reunidos em Coimbra, exigiram ao Governo uma “definição inequívoca” de que são um órgão de polícia criminal, apesar de funcionarem integrados no Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR.
“Foi aprovada uma proposta que será entregue ao Ministério da Administração Interna (MAI) onde exigem ser considerados um órgão de polícia criminal e integrados na lei orgânica da GNR”, disse à agência Lusa Luís Pesca, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, promotora do encontro.
Apesar de se constituírem como um corpo policial civil – que foi integrado no SEPNA em 2006 e que continua a exercer funções de policiamento e fiscalização da legislação florestal, caça, pesca em águas interiores e investigação de causas de incêndios – discordam que a sua função se vá extinguir “de vaga em vaga, quando o último guarda-florestal se aposentar”.
Outras reivindicações incluídas na proposta dizem respeito a questões operacionais, como as armas “em fim de vida ou com problemas técnicos” que utilizam, frisou Luís Pesca.
(Texto: Agência Lusa)
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