Festival de Teatro da Covilhã abre com muitas “incertezas”

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O Festival de Teatro da Covilhã começou com um programa reduzido e incerteza sobre a continuidade da companhia organizadora, o Teatro das Beiras, disse à Lusa o seu diretor, Fernando Sena. O programa dedica quatro dias a espetáculos para as escolas e outros três para o público em geral, com um orçamento entre os 25 a 30 mil euros, cerca de metade do valor de 2011, referiu.

Com muito menos dinheiro, Fernando Sena compara a edição deste ano a uma “prova de resistência”, porque “o festival tem 32 anos e não gostaríamos que acabasse de um momento para o outro”. Segundo aquele responsável, os cortes nos apoios financeiros da Direção Geral das Artes estão a “asfixiar quase a totalidade das companhias que existem em Portugal” e teme-se um agravamento para 2013.

O programa do Festival de Teatro da Covilhã arranca com a peça “A casa encantada”, de Roberto Merino, apresentada pelo Teatro Constantino Nery, de Matosinhos, esta noite, às 21H30, no auditório do Teatro das Beiras. No programa constam ainda o grupo Encerrado para Obras, de Penela, com “Amor flor”, de David Cruz e Estela Lopes, na última apresentação para escolas, quinta-feira, e a companhia A Escola da Noite (Coimbra), esta para o público de todas as idades , que irá animar a noite de sexta-feira, dia 9, com “Novas diretrizes em tempos de paz”, de Bosco Brasil.

As entradas para os espetáculos destinados ao público em geral custam seis euros.

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