“Desta crise vão sobreviver os melhores” estabelecimentos

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Em que estado se encontra a hotelaria e a restauração na Figueira da Foz?

Tenho uma preocupação enorme porque um grande número de empresas já tem um quadro de pessoal muito reduzido e verificamos que continua a haver bastantes dificuldades. Há salários em atraso, incumprimento dos direitos dos trabalhadores, pagamentos muito perto do salário mínimo em profissões que têm valores salariais superiores.

Quantos estabelecimentos encerraram desde que o IVA subiu para 23 por cento?

Não tenho esses números, mas tenho a ideia que estamos numa situação favorável por estarmos numa zona sazonal onde o verão pode ter contribuído para atenuar o efeito do IVA. Também estamos contra o aumento do IVA no setor da restauração, contudo, a nossa preocupação não é tanto o valor do imposto (…) mas a perda de poder de compra dos portugueses. Aqueles estabelecimentos que vão cair são os que não tiveram melhores condições para prestar um melhor serviço, mais qualidade no atendimento… Infelizmente, muitos desses restaurantes são empresas familiares com um ou dois trabalhadores.

Desta crise vão sobreviver os melhores?

Vão sobreviver os melhores e aqueles com mais capacidade financeira.

Receia que o pior ainda está para vir?

Sem dúvida.

Há empresários que estão a aproveitar-se da crise para violar os direitos dos trabalhadores?

Sim. É como se costuma dizer: “fizeram-se grandes fortunas em tempo de guerra”.

De que forma é que os festivais gastronómicos que se têm realizado na Figueira da Foz são proveitosos para o setor e para a cidade?

Esses festivais são sempre importantes e de certeza que trazem novos clientes à cidade e são importantes também para melhorar a imagem da restauração local.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra em www.asbeiras.pt, às 19H30 de hoje, e no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de hoje e de amanhã e às 22H00 de domingo.

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