O Palácio de São Marcos está subaproveitado. “É um espaço que tem todas as condições, e mais algumas, para ser hoje o verdadeiro Centro de Congressos de Coimbra”, defende o presidente da Junta de Freguesia de S. Silvestre, que lamenta o estado de degradação acelerado, “talvez porque está entregue a uma instituição que não tem dinheiro para o conservar” – o palácio é propriedade do Estado e está apenas confiado à Universidade de Coimbra, para exploração, por um período limitado de tempo.
É claro que um dos problemas determinantes é o dos acessos. “Com aquelas estradas apertadas e sinuosas, atravessando aglomerados habitacionais, o palácio acaba por ficar um pouco esquecido”, lamenta José António Cortesão, que exprime “profunda tristeza por ter um património daquela envergadura, na freguesia, que não é divulgado nem aproveitado”.
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