O PS/Lousã mantém-se irredutível quanto ao projeto Metro Mondego, assumindo sempre como prioridade o trajeto entre Serpins e Coimbra.
Desta forma, e tendo por base os últimos desenvolvimentos, os socialistas da Lousã vieram a público mostrar a sua discordância quanto à opção tomada pela comissão de dar prioridade à construção do Parque de Máquinas e Oficinas em detrimento da colocação dos carris entre Serpins e Coimbra;
“Totalmente solidário com a opção do presidente da Câmara da Lousã em votar contra a proposta da comissão”, os socialistas assumem-se também “contra o alargamento do prazo de execução do projeto, na medida em que a entrada em funcionamento do eixo Serpins/Coimbra sofra atraso adicional”.
Recordando as promessas e as garantias dadas pelo atual Governo, através de Pedro Passos Coelho, Miguel Macedo e do ministro da Economia e das Obras Públicas, o PS/Lousã lamenta que tudo tenha sido em vão e que “a concretização do Projeto ainda não se tenha verificado”.
“É imperativo, até pelos reparos que o Tribunal de Contas fez ao processo, que o Governo anuncie publicamente qual é a sua estratégia para o projeto e, assuma objctivamente como é que a vai concretizar e com que meios”, exigem os socialistas, sublinhando que “esta obra não foi lançada ontem, não se trata de nenhum projeto novo, mas sim da justa reposição de um serviço que foi retirado aos utentes do Ramal da Lousã”.
Discordando da postura que o Estado tem tido neste processo, promovendo mais um adiamento da assembleia geral da Metro, resultando daí a não regularização dos órgãos sociais da Sociedade, lamentam que o Governo não tenha auscultado, até ao momento, o acionista Câmara Municipal da Lousã, nem lhe tenha comunicado as suas intenções relativamente à assembleia geral e à composição dos órgãos.