Participação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Londres foi “muito positiva”

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O chefe da missão portuguesa, Mário Santos, classificou hoje de “muito positiva” a participação nos Jogos Olímpicos Londres2012 e defendeu que é preciso “organização para potenciar o talento” dos atletas nacionais.

Numa participação lusa sem “estrelas, campeões do Mundo ou medalháveis inquestionáveis”, Mário Santos enumerou a prata da dupla Fernando Pimenta e Emanuel Silva e o 11.º lugar da amadora Clarisse Cruz nos 3.000 metros obstáculos como o “ponto alto” na capital britânica, tendo ficado algum “sabor amargo” deixado pela judoca Telma Monteiro.

“Considerando aquela que é a nossa realidade e o nível da prática desportiva em Portugal é muito positivo. Conseguimos uma medalha que ficou muito perto do ouro, foi a segunda melhor participação em termos de diplomas, com nove, e a quarta com mais pontos, igualando Atenas”, afirmou o antigo canoísta em conferência de imprensa.

Para Mário Santos, em Londres “tudo correu da melhor maneira”, tirando o caso com velejadora Carolina Borges, tendo o dirigente deixado a promessa que irá “seguir todos os procedimentos necessários” para que a atleta seja punida.

“Da minha parte irei fazer tudo o que tenho que fazer”, frisou.

O chefe da missão portuguesa em Londres2012, que espera em Lisboa uma receção “calorosa, mas não numerosa”, defendeu que o país precisa de definir “muito claramente” logo à partida qual vai ser o objetivo no Rio de Janeiro2016 e organizar-se para “potenciar o talento dos atletas”.

“Além do investimento, temos que nos organizar de forma a potenciar aquilo que é o nosso valor e as mais-valias que o país tem. Os resultados não se obtêm de um dia para outro. É preciso definir com tempo onde queremos ir”, defendeu.

Mário Santos foi mais longe e lembrou que “não é por acaso que alguns países têm muitos bons resultados e outros não têm os que ambicionam”.

“Sem ovos não se fazem omeletes. Não se pode deixar essa carga em cima dos atletas. Temos enormes talentos, não há falta de talentos, é preciso sim definir um caminho para nos levar à superação”, sublinhou Mário Santos, recordando que muitas vez o último lugar numa prova dos Jogos Olímpicos corresponde a ser o 16.º melhor atleta ou equipa mundial.

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