Opinião – Movimento Cívico condena desperdício de dinheiro

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Jaime Ramos

 

O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousa e Miranda reuniu no Centro Social Comunitário em Miranda, dia 30 de julho, com a presença de cidadãos e autarcas dos quatro concelhos.

1.º – Saudados os 15 milhões de euros.

Foi considerado como positivo o facto de o Governo, pelo Secretário de Estado dos Transportes ter reunido com os presidentes das câmaras de Coimbra, Lousã e Miranda e de ter anunciado a disponibilidade de 15 milhões de euros para garantir a continuidade das obras. Nesta reunião foi importante que o Secretário de Estado tenha dissipado as especulações defendendo a solução técnica de transporte sobre carris. O governante assumiu a sua opção pelo elétrico rápido de superfície em detrimento dos BRT (autocarros eléctricos).

2.º – A incoerência perigosa de Maia Seco.

Foi considerado como profundamente negativo o comportamento do vereador da Câmara de Coimbra Álvaro Maia Seco. Este político defende hoje o contrário do que fez antes. Por unanimidade os presentes na reunião criticaram o comportamento irresponsável deste vereador.

Enquanto administrador do Metro Mondego Maia Seco defendeu o lançamento das obras, com destruição do ramal da lousã e dos carris entre Serpins e Carvalhosas/ Parque de Campismo em Coimbra. Agora como vereador em vez de defender a conclusão das obras neste troço (Serpins -Coimbra) com imediata colocação dos carris e catenárias, veio, ao arrepio do que fez, considerar que a prioridade seria a transformação em metro da ferrovia entre Estação velha e Estação Nova em Coimbra.

Antes defendeu que se gastasse dezenas de milhões entre Serpins e Coimbra. Vem agora desviar os 15 milhões para concluir as obras deste troço para os querer aplicar numa nova aventura inconsequente, entre Coimbra A e B. Depois de todos os disparates cometidos a população tem o direito de dizer basta e exigir a Maia Seco que seja coerente e se deixe de brincar com a vida das pessoas.

3.º – Querer gastar 15 milhões em barracões é crime.

Na reunião os presentes foram confrontados com um boato disparatado e perigoso. Segundo este boato alguns iluminados da comissão presidida por Carlos Encarnação não quererão investir o dinheiro a ultimar as obras (carris e eletrificação) entre Serpins e Coimbra preferindo gastar os 15 milhões nuns barracões/oficinas em Ceira. Que projeto de barracões/oficinas luxuosos será este com um custo tão exagerado? Como querem enterrar esta verba nuns barracões oficinas destinadas a umas viaturas, sem antes concluir a infraestrutura com carris, para que as pessoas possam começar a circular entre Serpins e Coimbra?

4.º – Exigir firmeza aos presidentes de câmara.

Perante o absurdo da proposta de Maia Seco e a tolice de quererem gastar os 15 milhões nos barracões/oficinas, em prejuízo da colocação dos carris e eletrificação entre Serpins e Coimbra, os presente foram unânimes em exigir que os presidentes das Câmaras devem continuar unidos na defesa do projeto e ao lado das populações. Os autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda, com assento na comissão, devem impedir com firmeza que uns lunáticos queimar desviar os 15 milhões, disponibilizados pelo governo, para objetivos obscuros.

5.º – Trair os membros do Governo.

Passos Coelho e Paulo Portas comprometeram-se com a ligação Coimbra Serpins. O Ministro da Economia e o Secretário de Estado dos Transportes prometeram que iriam ser colocados os carris e iniciada a eletrificação/catenárias. Os governantes descobrem 15 milhões de euros para honrar a palavra e uns iluminados querem trai-los desviando o dinheiro para outros fins.

6.º – Administração do Metro Mondego partilhada pelos três concelhos

A decisão de redução da administração para um presidente a tempo inteiro e dois vogais, foi considerada positiva. Tem sido um desperdício manter administrações enormes sem quase nada haver para gerir. Os presentes consideraram que estes três elementos deviam ser representativos dos três principais concelhos envolvidos no projeto. Se o presidente da Metro pertencer a Coimbra, o que é legítimo por ser a maior cidade, então os vogais devem ser entregues a pessoas ligadas a Lousã e Miranda.

 

 

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