Aplicação de taxa turística não seduz autarquia da Figueira da Foz

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A criação de uma taxa turística municipal, para ajudar os cofres das autarquias, não é recebida com grande entusiasmo por parte de algumas câmaras municipais, embora admitam discutir o assunto.

A ideia tem levantado maior discussão desde que a Câmara de Aveiro decidiu avançar com o pagamento de até um euro por noite em unidades de alojamento turístico.

Ao contrário, o presidente da Câmara da Figueira da Foz afastou a possibilidade de criar um imposto turístico municipal, alegando que a cidade possui “poucos serviços” ao nível da hotelaria e restauração.

“Um imposto desses poderia ser discutido, mas teria pouco retorno porque há poucos hotéis e restaurantes”, afirmou João Ataíde, frisando, no entanto, o esforço da autarquia na manutenção dos espaços verdes e das praias.

O responsável contrapôs com o exemplo de municípios algarvios, “onde há serviços excessivos” e onde eventualmente um imposto dessa natureza “pode colmatar eventuais dificuldades orçamentais”.

Mais a sul, o presidente da Câmara de Évora considera que “é uma taxa que é perfeitamente justa; para o cliente do hotel e para a atividade hoteleira seria um valor insignificante, mas para os municípios poderia representar uma receita interessante”, acrescenta.

Desta forma, conclui, os municípios poderiam “ser de alguma forma compensados pela utilização que uma procura turística significativa dá às infraestruturas dessas autarquias”.

Por seu turno, a Câmara de Peniche ainda não decidiu se vai avançar com a aplicação do imposto.

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