Música, cinema, teatro e iniciativas de literatura assinalam em Coimbra, entre os dias 15 e 17, a II Mostra Luso-Brasileira de Culturas, uma iniciativa que “reforça um diálogo cada vez mais forte” entre os dois países.
Para Carlos André, diretor da Faculdade de Letras de Coimbra, entidade co-organizadora do evento, trata-se de “mais um passo” nesse diálogo entre a universidade e o Brasil.
A Mostra SESC Cariri de Culturas, que envolve também o Serviço Social do Comércio do Brasil, aposta num diálogo artístico e de culturas, de que é exemplo o espetáculo conjunto dos grupos Diabo a Sete (Coimbra) e Dona Zefinha (Ceará).
“Que seja importante para evidenciar as potencialidades culturais”, salientou o responsável.
A II Mostra SESC Luso-Brasileira de Culturas começa na tarde do dia 15 com uma sessão solene na Faculdade de Letras de Coimbra, a que se seguirá uma performance do grupo Dona Zefinha.
Pouco depois, na Casa da Escrita, é inaugurada uma exposição de literatura de cordel e lançada a última obra literária do escritor cearense Giovani de Oliveira, ‘Giovani de Oliveira em Cordel’.
Na tarde do dia 16 destacam-se, na Casa das Caldeiras, uma conversa com os promotores de quatro projetos de intercâmbio no domínio das artes e da televisão e a exibição dos filmes de Alexandre Veras ‘As Vilas Volantes: O Verbo Contra o Vento’ e ‘O Regresso de Ulisses’.
Nessa noite, o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) acolhe a apresentação do monólogo teatral de Dario Fo ‘A Descoberta das Américas’, interpretado por Júlio Adrião.
A II Mostra Luso-Brasileira de Culturas encerra na noite do dia 17 com o concerto de Diabo a Sete e Dona Zefinha no TAGV, com uma performance cénico-musical em que se revisita “os timbres, as sonoridades e o swing da cultura brasileira”.