O porta-voz do Exército negou hoje qualquer substituição de trabalhadores em greve em Aveiro, após um pedido de esclarecimentos do PCP sobre a alegada utilização ilegal de uma lancha militar para o transporte fluvial de passageiros na ria.
Na semana passada, o PCP pediu esclarecimentos ao Governo sobre a utilização de uma lancha do Regimento de Infantaria (RI) n.º 10 no passado dia 22 de maio, para transportar passageiros entre o forte da Barra e S. Jacinto, em Aveiro.
Segundo o deputado comunista Jorge Machado, essa situação aconteceu quando os trabalhadores da Moveaveiro, a empresa municipal de mobilidade que assegura o transporte fluvial na ria de Aveiro, estavam em greve, reivindicando o pagamento de salários em atraso.
Questionado pela Lusa sobre este caso, o tenente-coronel Jorge Pedro referiu que a conduta de atuação no dia 22 de maio foi a mesma que se tem mantido “ao longo de quase um século” e garantiu que não se verificou “nenhuma ação específica de substituição de trabalhadores em greve”.
Texto de agência Lusa