A XXI Feira de Artesanato de Ceira, a Ceirarte, em Coimbra, abre esta quinta-feira, dia 7, com 30 artesãos, esperando a organização manter, apesar da crise, o número de visitantes da edição anterior, cerca de dez mil.
“O nosso objetivo é, pelo menos, manter o número de visitantes do ano passado”, disse o presidente da Junta de Freguesia de Ceira, José Vicente, para quem o certame poderá ser um momento para, “pelo menos, esquecer um pouco a crise”
Durante a feira, que decorre até domingo, é exposta uma mostra de trabalhos realizados por cerca de 130 mulheres da freguesia com mais de 50 anos de idade e que nos últimos seis meses frequentaram cursos socioculturais.
Bordados, artes decorativas e reciclagem são alguns dos trabalhos realizados durante os cursos, promovidos pela Junta de Freguesia de Ceira.
“Os sete cursos, que decorreram em sete dos nove lugares da freguesia, desde janeiro último, foram custeados inteiramente pela junta de freguesia, que também não teve qualquer tipo de apoio para a feira”, lamentou o autarca.
Além do artesanato tradicional, o certame integra uma mostra de gastronomia – que inclui pratos típicos da região, como a chanfana e os negalhos – e outra com doçaria conventual de Tentúgal (Montemor-o-Velho), Santa Clara e Pereira (Coimbra) e Aveiro.
A decorrer até domingo, a feira inclui um programa de animação, com a participação da Estudantina Universitária de Coimbra, grupo de gaitas de foles Roncos e Curiscos, a banda Os Filhos da Pauta e o GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra.
No sábado, realiza-se o XXXI Festival de Folclore do Grupo Folclórico da Casa de Ceira, com seis ranchos, sendo o domingo dedicado às crianças.
No primeiro dia, durante a manhã, realiza-se o convívio de pesca ‘Mais um dia no Ceira’.
Um concurso de vestidos reciclados, com a participação de alunos da Escola EB 2,3 de Ceira, na sexta-feira, completa o programa.
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