Câmara de Castelo Branco preocupada com call center da Segurança Social

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O presidente da Câmara de Castelo Branco afirma-se preocupado com futuro de 160 dos 400 trabalhadores do call center da Segurança Social na cidade, por terem recebido uma carta sobre a não renovação dos contratos.

“Fomos confrontados com esta notícia e, se estes despedimentos se vierem a concretizar, lamentamos profundamente”, disse Joaquim Morão à Lusa.

O autarca já solicitou uma reunião de emergência com o ministro da Segurança Social para apresentar o seu ponto de vista: “É fundamental que este serviço continue a trabalhar em Castelo Branco e que as pessoas não sejam despedidas”.

Joaquim Morão disse que, “numa altura em que se deve combater o desemprego e criar condições para manter as pessoas nos seus postos de trabalho, colocar em causa uma estrutura como esta, que está a servir todo o país e em que a autarquia investiu bastante, é lamentável. E mais lamentável ainda é ser o Estado a dar o exemplo”.

O presidente da Câmara de Castelo Branco espera que haja bom sendo: “É um apelo que faço, para que as pessoas não sejam despedidas e que o centro se mantenha em funções”.

O autarca recordou que o centro instalado em Castelo Branco foi construído pela autarquia, há cerca de três anos, “numa perspetiva de criar emprego e de resolver problemas existentes nos serviços de Segurança Social em todo o país”.

Joaquim Morão explicou que a autarquia investiu um milhão e meio de euros naquela estrutura, tendo sido assinado um protocolo com o Instituto de Segurança Social para que o serviço funcionasse ali durante 15 anos.

Os 160 colaboradores estão agora a terminar os seus contratos de trabalho temporários.

Sobre a possibilidade de ser lançado um novo concurso público para a contratação de uma empresa de trabalho temporário que ali possa operar, o autarca referiu que “os concursos públicos demoram muito tempo, pelo que importa manter estes trabalhadores em funções. Se o serviço foi criado e está a funcionar é porque é necessário”.

O Instituto de Segurança Social não emitiu, até ao momento, qualquer posição oficial sobre o assunto.

A empresa de trabalho temporário que opera no call center da Segurança Social, RH+, também não prestou qualquer declaração.

 Lusa

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