O grupo de assaltantes franceses (liderado por um luso-francês), que fez explodir uma carrinha de transporte de valores às portas de Coimbra, em meados de dezembro de 2009, começou ontem a ser julgado.
A exemplo de outros criminosos perigosos, o Tribunal de Coimbra socorreu-se de agentes de segurança – PSP e GISP (Grupo de Intervenção de Segurança Prisional) – para garantir um perímetro de segurança adequado, enquanto a sessão decorreu ao longo de todo o dia.
Os cinco arguidos operacionais, detidos na Cadeia de Monsanto, chegaram na mesma viatura celular, mas um sexto réu deslocou-se pelo seu próprio pé, sujeito apenas a termo de identidade e residência como medida de coação. Era responsável pelo armazenamento em Sandoeira, Ourém, do arsenal e dos engenhos explosivos utilizados no assalto: uma arma antitanque de calibre 64 mm, duas espingardas de assalto Kalashnikov de calibre 7,62 mm, uma “shotgun” de calibre 12, cinco granadas, duas pistolas de calibre 9 mm, com os respetivos coldres, quatro barras de alto teor explosivo PEP 500, dois detonadores elétricos, dois dispositivos com ventosa e carga explosiva, 200 munições de calibre 9 mm e 7,62 mm, cinco coletes à prova de bala, dois coletes táticos, dois gorros “passa-montanhas” e dois fatos-macaco.
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