“Projeto de continuidade” para o Colégio de S. José

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O Colégio de São José, em Coimbra, vai manter-se em funcionamento, segundo um “projeto de continuidade”, embora passe a pertencer a outra entidade, disse, na noite de quarta-feira, um elemento da associação de pais do estabelecimento.

Uma representante da “futura entidade titular” assegurou que o colégio vai “permanecer aberto” e de acordo com um “projeto de continuidade com o existente, nomeadamente no seu cariz familiar, funcionando como uma extensão da família”, afirmou o vice-presidente da associação de pais, Vasco Oliveira.

Aquele responsável falava à agência Lusa, na noite de quarta-feira, depois de uma reunião, em Coimbra, da associação de pais dos 234 alunos do estabelecimento com uma representante da sua “futura entidade titular” e a madre provincial da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, proprietária da escola, fundada há 90 anos naquela cidade.

Os futuros gestores garantem que o colégio manterá os seus atuais 37 docentes e outros funcionários, além das três religiosas que ali se têm mantido em funções, embora de acordo com “um modelo que ainda está a ser estudado”, adiantou Vasco Oliveira.

“O carisma dominicano” da escola “mantém-se, estando nesta fase a ser analisado, pela Congregação, a melhor forma de o fazer”, sublinhou.

O colégio, acrescentou Vasco Oliveira, passará a lecionar a língua inglesa diariamente, “com o objetivo de permitir o acesso ao ‘first certificate’, no final das competências adquiridas”.

O Sindicato do Professores da Região Centro (SPRC) distribuiu um nota, considerando que “parece ser ajustado manter aberto um estabelecimento de ensino, na cidade de Coimbra”, mas que “não se compreende por que razão o governo e a câmara municipal optaram por não cumprir a lei”.

Tanto o governo como a autarquia revelam, “mais uma vez, uma atitude de tratamento preferencial para com os patrões do sector privado do ensino, financiando o seu funcionamento e criando um regime de exceção que não adotou para milhares de escolas públicas”, salienta a mesma nota.

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